Há uma crise na saúde ... uma grave crise! E esta crise não é decorrente da falta de recursos, de unidades de saúde, de profissionais. É uma crise na forma de construir a saúde! Estamos esquecendo o que há de mais nobre na atenção à saúde das pessoas: A ARTE DO CUIDADO!
Os avanços tecnológicos (indispensáveis) nos permitem ter "a resposta" para a grande maioria das doenças ... Mas, como não lidamos com doenças, e sim com pessoas, muitas vezes este avanço tecnológico fica restrito aos livros e artigos científicos.
Precisamos (re)aprender a lidar com gente.
Precisamos (re) aprender a cuidar das pessoas.
Humanizar a saúde.
Afinal de contas, a doença só existe mesmo nos livros. No cotidiano da saúde, o que vamos encontrar são pessoas que sofrem, que precisam de alivio e cuidado ... por isso, precisamos ser GENTE QUE CUIDA DE GENTE!!!

O objetivo deste Blog é propiciar um espaço de discussão, de reflexão e de cuidado!

Bem vindos!!!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

VALE A PENA SER MÉDICO

Vale a pena ser médico?

Veja o documentário do CRM do Paraná. É bem interessante para reflexão ...

domingo, 26 de julho de 2009

Programa Nacional de Telessaúde

O uso de tecnologias da informação na formação e capacitação profissional em saúde está sendo largamente utilizado. Diversas universidades do país tem utilizado a metodologia de Educação a Distancia (EAD) como estratégia pedagógica.

Dentro desta lógica, o Programa Nacional de Telessaúde foi implementado em 2006, sendo coordenado pelo Ministério da Saúde, contanto com a participação do Ministério da Educação, da OPAS, dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, da Defesa e Ministério das Comunicações.

O programa visa integrar as equipes do Programa de Saúde da Familia de todo o Brasil com as universidades de referência, possibilitando a qualificação dos profissionais sem a necessidade do deslocamento dos profissionais.

O Programa tem núcleos em diversos estados brasileiros, sendo um deles o Núcleo do RJ. Núcleo de Telessaúde do Rio de Janeiro (UERJ) promove teleconferências sobre diversos assuntos e o acesso é gratuito. Vale a pena conferir a programação e assistir as teleconferências!!! Alem disto, tambem vale a pena "fuxicar" o portal do Telessaúde e ver as coisas interessantes que tem por lá!

Abraços a todos!

sexta-feira, 24 de julho de 2009






A Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória causada pelo vírus A e pode ser transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de secreções respiratórias de pessoas infectadas.

A situação atual tem preocupado a todos nós, em especial nos últimos dias, com o aumento da incidência e da mortalidade dos casos diagnosticados no Brasil.

Vale a pena acompanharmos a evolução da doença, não apenas pela mídia, mas especialmente através das autoridades competentes, ou seja, o Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde.

Na verdade, a influenza já era considerada, mesmo antes da atual pandemia mundial, uma prioridade para as autoridades sanitárias no Brasil. O Pacto pela Saúde, estabelecido em 2006, já traz como uma das prioridades para o Pacto pela Vida, o enfrentamento as doenças endêmicas no pais e, dentre elas, está a influenza.Neste momento, é fundamental que todos nós, profissionais de saúde, estejamos preparados cientificamente para compreender e colaborar com o enfrentamento deste novo desafio.

As crianças menores de 2 anos, junto com os idosos, os portadores de doenças crônicas e de patologias imunossupressoras devem receber atenção especial.

Vale a pena acompanhar a evolução, as orientações e os protocolos do Ministério da Saúde em relação a Influenza A. O Ministério da Saúde tem elaborado algumas orientações e protocolos que devem ser seguidos por todos os profissionais de saúde.

As pessoas com sintomas de gripe (febre alta, acima de 38°, tosse e falta de ar) devem procurar um posto de saúde. ou algum dos pólos de atendimento a gripe A. Os endereços dos postos e dos pelos no município do Rio de Janeiro estão em http://www.saude.rio.rj.gov.br/


Em Duque de Caxias, as unidades de referência são o Hospital Infantil Ismélia da Silveira e o Hospital Municipal Moacyr do Carmo.

Neste momento, onde todos estão preocupados e ansiosos com esta situação, a informação é uma estratégia poderosa e fundamental para o enfrentamento da epidemia!!! E, certamente, você pode colaborar muito com isso!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

ENQUANTO AS AULAS NÃO COMEÇAM ...

Quem tiver um tempinho nas férias para curtir uns filmes ... aqui estão algumas sugestões:







Patch Adams - O Amor É Contagioso










Oleo de Lorenzo












Quase Deuses

ENQUANTO AS AULAS NÃO COMEÇAM II ...

Oscar e a Senhora Rosa
Autor: Eric-Emmanuel Schimitt
Editora: Nova Fronteira



Oscar, um garoto de 10 anos, paciente terminal de um hospital, encontra a Senhora Rosa, uma senhora que visita crianças enfermas. Incentivado por ela, Oscar começa escrever cartas a Deus, nas quais descreve seus 12 últimos dias de vida. Dotada de imenso poder imaginativo, Rosa faz Oscar acreditar que, em apenas 12 dias, é capaz de viver as emoções de uma vida inteira.

O livro é lindo! E pode nos ajudar a pensar sobre a arte de cuidar ...
Boa leitura a todos!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Relatório Mundial da Saúde 2008


A Organização Mundial de Saúde divulgou o Relatório Mundial de Saúde 2008, que trata da Atenção Primária a Saúde.




"À medida que as nações procuram reforçar os seus sistemas de saúde, procuramtambém, cada vez mais, um sentido e orientações nos cuidados de saúde primários (CSP). O Relatório Mundial de Saúde de 2008, faz uma análise de como é que, com as reformas dos CSP, que corporizam princípios de acesso universal, de equidade e de justiça social, estes se tornam num elemento essencial da resposta aos desafios da saúde, num mundo em mudança rápida, e às expectativas crescentes, dos países e dos seus cidadãos, em relação à saúde e cuidados de saúde.

O relatório identifica quatro pacotes de reformas dos CSP, interligadas, que ambicionam: conseguir acesso e proteção social universais, para melhorar a equidade em saúde; a reorganização da prestação de serviços, orientada para as necessidades e as expectativas das pessoas; melhores políticas públicas para comunidades mais saudáveis; e a remodelação da liderança da saúde, para que contribua para um governo mais eficaz com a participação ativa de parceiros relevantes.

Este relatório surge 30 anos após a conferência de Alma-Ata, de 1978, sobre CSP, em que foi acordado corrigir, em todos os países, as desigualdades em saúde “política, social e economicamente inaceitáveis”.

Muito foi conseguido: se as crianças continuassem a morrer às taxas de 1978, teriam havido 16,2 milhões de mortes infantis, globalmente, em 2006, em vez das 9,5 milhões de mortes que foram observadas. Contudo, este progresso na saúde foi profunda e inaceitavelmente desigual, com muitas populações desfavorecidas a ficarem cada vez mais para trás ou a perderem terreno.

Entretanto, a natureza dos problemas de saúde está a modificar-se dramaticamente. A urbanização, a globalização e outros fatores aceleram a transmissão mundial de doenças infecciosas, e aumentam o peso das doenças crônicas. As alterações climáticas e a insegurança alimentar terão enormes implicações para a saúde no futuro, criando, deste modo, desafios enormes para uma resposta efetiva e equitativa.

Face a tudo isto, a pretensão de que tudo continua na mesma para os sistemas de saúde, não é aceitável. Muitos sistemas parecem andar à deriva, de uma prioridade imediatista para outra, cada vez mais fragmentados, e sem um sentido forte de que respostas desenvolver para o que está para vir.

Felizmente, o ambiente internacional atual é favorável a uma renovação dos CSP. A saúde global está a receber uma atenção sem precedentes. Há cada vez mais interesse em ações conjuntas, com apelos ao acesso universal, à compreensividade e à saúde em todas as políticas. Nunca as expectativas foram tão elevadas.

Capitalizando-se neste interesse, o investimento nas reformas dos CSP pode transformar os sistemas da saúde e melhorar a saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades. Para todos os interessados, em saber como garantir o progresso em saúde no século XXI, o Relatório Mundial da Saúde de 2008 é leitura indispensável.

Acesse o Relatório Mundial da Saúde 2008 clicando aqui."
(Fonte: Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde)